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WHITESNAKE (Por: Daniel Azevedo)

Até o momento, o Whitesnake fez o melhor show do Rock in Rio. Aliás, esta já é a 11ª passagem da banda ao país. Estiveram aqui na primeira edição, há mais de 3 décadas.

Aos 68 anos, David Coverdale - que já foi vocalista do Deep Purple e trabalhou com Jimmy Page (Led Zeppelin) - está em plena forma e vigor, independentemente da quantidade de plásticas que já fez. Até dizem que quando ele sorri, consegue levantar as pernas, de tão esticado. Está, sim, com a voz debilitada, algo perfeitamente natural para quem cantou com tamanha potência durante anos. No entanto, faz mais ao vivo do que uma legião de jovens que se autodenominam "roqueiros", mas são capazes de cancelar um show ou uma turnê inteira se toparem o dedo na quina do sofá. Daqueles que mandam beijos à plateia e gritam "We love you!" entre uma música e outra. Geração Lollapalooza. Enfim, melhor parar por aqui...


No repertório de hoje, apenas músicas clássicas: Love Ain't No Stranger, Is This Love, Here I Go Again, Still of the Night e, claro, Burn, do Deep Purple. Além disso, um solo frenético do veterano baterista Tommy Aldridge, fortemente inspirado em John Bonham (Led Zeppelin). Os músicos da banda, em especial os guitarristas, são simplesmente virtuosos e têm feeling. Lindo demais de se ver e ouvir.


No mais, é isso. Foi um show do cacete. Uma pena ter sido no palco Sunset. Mereciam uma estrutura melhor. Enquanto isso, as bandas Ellie Goulding e Bebe Rexha subiram no Palco Mundo. É, eu também nunca ouvi falar. Colocaram até mesmo Alok, um DJ (nada contra, mas não creio que seja MÚSICO) no maior palco. Um absurdo, a meu ver. Merecia, no máximo, uma tenda eletrônica.



Sigamos adiante. FOTO EXTRAÍDA DA PÁGINA: http://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2019/09/28/whitesnake-rock-in-rio-2019/

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