Os Rockstars mais insuportáveis da galeria do rock
- Dostoievsky Andrade
- 9 de ago. de 2019
- 3 min de leitura
Esta no pacote estético do Rock Stile o rockstar que assume seu perfil excêntrico, afetado, inflado, porém muitos não conseguem controlar o limiar tênue entre este modelo e antipatia absoluta. Alguns rockstars são verdadeiras figuras odiosas, indigestas, repulsivas pelo comportamento abominável, inóspito e hostil com parceiros de banda, família, equipe de apoio, jornalistas e também os fãs.
Dave Mustaine do Megadeth é detestável. Apesar de seu sucesso com a banda após sua saída do Metallica, o cara não se conforma de ser a banda número dois do metal. Nunca superou essa saída e vive expondo os caras do Metallica a críticas descabidas, de agressão verbal gratuita e inconsistente no que se refere aos aspectos técnicos e artísticos. Tem uma péssima relação com parceiros de banda e vive trocando a formação e falando mal dos ex-companheiros. Na relação com jornalistas tem um ar pedante e esnobe e partiu pra briga quando um espectador de um show do Megadeth apareceu nos bastidores com a camisa do Metallica.
Outro ser abjeto e desprezível é Ritchie Blackmore no Deep Purple. O guitarrista tem desprezo total pelos parceiros de banda e deixa isso muito claro em entrevistas além de nunca estarem juntos em coletivas. É tão arrogante que exige sempre limusines com cor específica e com bancos de couro anti-alérgico e não permite que nenhum ser existencial lhe dirija a palavra nos hotéis.
Os caras do King of Leon são insuportáveis. Com desprezo, desdém e ar blasé não emitem qualquer empolgação com manifestação de fãs e tratam os jornalistas como paredes. São indiferentes no show, se prestam apenas a tocar as músicas sem muita empolgação e com a percepção de queriam está longe dali.
Axl Rose talvez seja a figura mais escrota, abominável que beira a sordidez com suas atitudes bizarras. Totalmente bipolar, em ataques de fúrias ele joga o que tiver na frente na equipe de apoio e isso inclui fãs. Tem verdadeira obsessão em destruir quartos de hotel. E já tem uma ficha corrida na polícia americana de agressão e isso inclui a maioria de suas namoradas e ex-esposas.

O vocalista do NickelBack, Chad Kroeger com aquela carinha de mocinho de hollywood é um chato de galocha. Trata mal os jornalistas, tem paciência zero com entrevistas, e não se direciona para fãs espontaneamente além de tratar mal a equipe de técnicos. A turma do indie britânico capitaneada por Keane, Snow Patrol, Travis, Stereophonics e Coldplay são figurinhas conhecidas da imprensa e dos próprios fãs como pessoas inalcançáveis.
Uma lista de “chatonildos” sem eles seria um ultraje. Lian e Noel Gallangher são pretensiosa e intencionalmente nefastos em comportamento, arrogância, imodéstia e soberba absurda. Sempre deixam empresários, equipe de apoio e agentes apreensivos com qualquer bombástica atitude, como faltando minutos para se apresentar, não assumir os vocais, como Lian fez inúmeras vezes deixando Noel cantando todo o set. As brigas entre os irmãos eram impactantes com agressões que terminavam no hospital e envolvia quem estivesse por perto. Atualmente qualquer questionamento envolvendo a relação entre os dois é retrucada com o fim da entrevista.

Lars Urich, baterista do Metallica, é um cara detestável. Intriguento, fofoqueiro e desagradável. Se mostra nos bastidores como um ser enjoado, grosseiro e indelicado. Seu mau humor e uma tendência avarenta de ser, o torna um membro deslocado da banda.
Para fechar tem Gene Simmons que no palco se assume como um frontman imbatível, mas nos bastidores é um velho mimado, irritante com seus discursos apelativos de que ele é o máximo. Se mostra enfadonho quando precisa abordar a história da banda, mas se altamente alerta quando precisa criticar outras bandas de rock. Além do mais é pedante ao máximo e cheio de frescuras como tomar café no hotel na beira da piscina sem nenhum hospede nas adjacências.
Freddy Mercury também era “nojentinho”, assumiu em uma fase da carreira de que o nome da banda Queen o conduzia a incumbir-se de ser um rei com toda a soberba, altivez e vaidade que seu papel como líder de umas bandas mais relevantes do mundo ocidental o exigia. Só para exemplificar o nível de insolência e ostentação da “rainha” foi em 1985 no Rock and Rio, em que ele exigiu que outros artistas nacionais hospedados no mesmo hotel, se dirigissem para seus quartos quando ele passasse pelo corredor. A equipe de apoio se viu em uma pavorosa e ao mesmo tempo delicada situação. Inventaram uma desculpa que não convenceu, mas depois se descobriu que o motivo era a exigência de Freddy. Combinaram de adentrarem nos quartos quando Freddy passasse, porém em coro os artistas brasileiros começaram a chama-lo de “bicha”. Freddy irritado perguntou para o interprete o que eles estavam entoando, este embaraçado responde: “estão aclamando vossa senhoria”. Claro que Freddy não acreditou e quando voltou do show não dormiu mais no Copacabana Palace.
Comments