top of page

Começa o Rock in Rio 2019

Começou o Rock in Rio!


Há 34 anos, bandas como Queen, Yes, AC/DC, Ozzy Osbourne, George Benson, Rod Stewart, Iron Maiden, Scorpions, Whitesnake e James Taylor desembarcavam em um Brasil politicamente solapado, que dava os primeiros passos rumo à redemocratização (com a eleição de Tancredo Neves, que faleceu meses depois), após superar os 21 anos sofridos de repressão e censura, sobretudo no contexto musical. Em um período em que não havia YouTube, Mp3, CDs e outras tecnologias, esses artistas eram, para muitos, verdadeiras lendas vivas inalcançáveis, seres sobrenaturais, alegóricos, utópicos.

Em 1985, mais de 1 milhão de pessoas ocuparam a Cidade do Rock, mesmo sob fortes chuvas e muita lama.


Após 6 anos, houve uma segunda edição. Desta vez, no Estádio do Maracanã. 700 mil pessoas tiveram a oportunidade de ver o auge do Guns'n'Roses. O Sepultura, que havia recém conquistado o mundo, finalmente ganhava espaço no Brasil. O Faith No More e o Queensryche agitavam geral. George Michael, idem.


Após uma década, veio o Rock in Rio III: R.E.M, Silverchair, Foo Fighters e Oasis. Na minha opinião, quem ganhou a noite foi o Iron Maiden, que fez um show tão absurdamente perfeito que rendeu um disco ao vivo para banda (o melhor, diga-se). Foi o retorno de Bruce Dickinson à banda.


Anos após, aprimorado o "know-how" (inclusive tendo importado o festival para Lisboa e Las Vegas), Medina decidiu que aqui, no Brasil, o Rock in Rio voltaria em 2011. Desta vez, com System of a Down, Evanescence, Motörhead, Coldplay, Slipknot e Metallica. A euforia em cantar novamente a música-tema do RiR (gravada pelo Roupa Nova) saciava a nostalgia dos brasileiros.


E daí e então, o festival passou a ser realizado de 2 em 2 anos. Em 2013, eu estava lá. Vi o Metallica, Iron Maiden, Alice in Chains e uma dezena de bandas espetaculares. Passei quase 16 horas comendo Bob's. Em 2015, fiquei aproximadamente 13 horas em pé esperando o Queen na grade (caberia um texto só sobre esse relato). Alguns pensam que usei fraldas descartáveis. Não procede. Meu irmão estava lá para provar.

No dia seguinte, graças ao energético Burn, pude ver o Slipknot e o Faith No More.


Já em 2017, acabei não indo. E nem iria, exceto para ver o The Who ou o Aerosmith. Não deixaria meus boletos atrasarem para ver Justin Timberlake, 30 Seconds to Mars ou mesmo o Bon Jovi desafinando "Always".


Atualmente, em 2019, apenas um dia me interessaria: 04/10. Neste dia, teremos Scorpions, Iron Maiden, Helloween e Sepultura. E olha que já vi as 4 bandas ao vivo. Fora isso, e tirando o Whitesnake, o resto não me interessa.


Vou assistir atentamente a esta edição. E comentarei todas as atrocidades que estou convicto de que verei. E, claro, os momentos gloriosos.


Aguardem

!

Comments


© 2020 por QUESTÃO MUSICAL.

Fone: (83) 98660-2949
E-mail: blog.qmusical@gmail.com

  • Facebook
  • Instagram
bottom of page