SÉRIE NOVOS SONS #15 TEMPUS FUGIT

Diletos ouvintes do ROQUENROW!! Salve, Salve!!!! Continuando com à SÉRIE "NOVOS SONS", desta vez vos apresento a banda neo-prog brasileira TEMPUS FUGIT.

O TEMPUS FUGIT, surgiu no bairro de jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro em 1992, fazendo um progressivo sinfônico, fincado nos teclados e guitarra, com uma ótima qualidade sonora, tendo André Mello (teclados, vocais) à frente e liderando o som da banda, fã do Yes, inclusive batizou a banda com o nome de uma das músicas do YES.

O TEMPUS FUGIT, em seus 27 anos de carreia é considerada uma das bandas de maior destaque do cenário prog no Brasil, ao lado do Quaterna Réquiem, bem como, no cenário internacional, onde ficou em primeiro lugar no Garden Shed (parada de música progressiva do Japão), no ano de 1997.

A história do TEMPUS FUGIT, no mundo fonográfico, começa com a circulação de uma fita demo e as apresentações ao vivo em 1996 que renderam à banda o título de “Revelação Brasileira”, tal fato levou-a a gravação do primeiro álbum “Tales From a Forgotten World” (1997), pelo selo PCMellody. A formação do TEMPUS FUGIT na época era: André Mello (teclados, vocais), Ary Moura (bateria), Henrique Simões (guitarra) e Bernard (baixo).

Tempus Fugit tocando na 2ª Instrumental

Em 1998 soltaram um disco bootleg ao vivo pela Rock Symphony intitulado “Official Bootleg Feb 98” (1998), com a mesma formação do primeiro disco. Por sua vez em meados de 1999 soltaram o seu segundo álbum “The Dawn After The Storm” pela Masque Records, sendo muito bem recebido pelos fãs e consagrado nacionalmente e internacionalmente, principalmente pelos memoráveis solos de teclados e guitarra e harmonias bem estruturadas, tal disco recebeu uma edição em set/2019 remasterizada com uma faixa bônus instrumental “The Last Day”. A formação deste álbum era: André Mello (teclados, vocais), Ary Moura (bateria), Henrique Simões (guitarra) e André Ribeiro (baixo).

Tempus Fugit tocando "Daydream" e “The Dawn After The Storm”

O TEMPUS FUGIT passou por uma espécie de hiato entre 2000/2009, se apresentando esporadicamente, e não mais soltando material algum até o lançamento do terceiro álbum “Chessboard” (2009) pela Masque Records, o qual inclui na formação André Mello (teclados, vocais), Ary Moura (bateria), Henrique Simões (guitarra) e André Ribeiro (baixo), ou seja, a mesma formação do disco anterior (nesse meio tempo, Ary saiu e acabou por retornar à banda). Há ainda a participação neste álbum dos vocalistas Mirna Bertling e Fernando Sierpe, além do guitarrista José Roberto Crivano (do Quaterna Réquiem) e do baixista Pedro Peres, que inclusive já integraram o Tempus Fugit em diferentes ocasiões no passado.

Tempus Fugit tocando “Chessboard part II”

Em 2012 a banda sofre nova alteração na sua formação, a qual inclui: André Mello (teclados, vocais), Ary Moura (bateria), Henrique Simões (guitarra) e Marquinhos Santos (baixo, violão). A carreira do TEMPUS FUGIT se consagrou nacionalmente e internacionalmente com a participação da banda em diversos festivais de PROGRESSIVE ROCK, dentre os quais destacam-se: Buenos Aires Prog ’99 (1999); ProgFest 2000 em Los Angeles (ocasião que gravaram o único DVD da banda); A I Mostra Internacional de Rock Progressivo no Rio de Janeiro em 2014 (tocando ao lado de nomes como Carl Palmer e Premiatta Forneria Marconi - PFM); CaRIOca ProgFestival no Rio de Janeiro em set/2019 (ao lado do Bacamarte e Kaizen).

Tempus Fugit tocando no ProgFest 2000 “Prologue”

Em entrevista ao site rocknlouder.com em nov/2017, André Moura fundador e líder assim se pronunciou: “A Tempus Fugit sempre preservou seu som. O que importa para nós é mantermos a chama acesa, o respeito aos nossos admiradores e fãs e é principalmente o som que amamos fazer e que nos lança sempre novos desafios de que podemos ir cada vez mais longe com nossas habilidades. É legal fazer parte de universo progressivo, ser um pequeno pedaço dessa bela história musical”.

Tempus Fugit tocando “Prologue” e “War God”

Por fim, minha opinião sobre o som: O TEMPUS FUGIT, FAZ UM PROGRESSIVE ROCK SYMPHONIC DE EXCELENTE QUALIDADE, MODERNO, COM ARRANJOS INTRINCADOS E MUITO HARMONIOSOS, NÃO DEIXANDO NADA A DEVER ÀS BANDAS PROG ESTRANGEIRAS, PROVANDO QUE BEBERAM MUITO BEM DO PROG ROCK SETENTISTA, MAS COM UMA IDENTIDADE PRÓPRIA, OS CARAS TOCAM MUITO E MOSTRARAM QUE O NEO-PROG VAI CONTINUAR COM MUITA BOA QUALIDADE, AGUARDEMOS OS PRÓXIMOS LANÇAMENTOS!!!!!!!.

Como já dito, LONG LIVE ROCK'N'ROLL.

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