PROGRESSIVE ROCK BRAZILIS, YES, NÓS TEMOS! # 1
- BOISBAUDRAN IMPERIANO
- 4 de ago. de 2019
- 3 min de leitura
Neste meu segundo “post” no QUESTÃO MUSICAL decidi me impor um desafio para escrever, pensar e pesquisar.
Vou falar sobre o PROGRESSIVE ROCK ou ROCK PROGRESSIVO, não de Yes, Pink Floyd, Genesis, ELP, King Crimson, Gentle Giant, Supertramp, Kansas, Focus, Trace, Premiata Forneria Marconi (PFM), Banco Del Mutuo Soccorso, Triumvirat, Gila e outras bandas mais que fizeram a história e a glória do PROGRESSIVE ROCK, o qual segundo Waldir Montanary, a tradução para o português é equivocada, pois deveria ser chamado como ROCK PROGRESSISTA, pois traduz o que este filho legítimo do ROQUENROW + MÚSICA CLÁSSICA realmente expressa nas suas notas musicais, nos seus arranjos complexos, nas melodias harmoniosas e letras que contam “histórias e estórias”.
O ROCK PRGRESSSIVO ops!, PROGRESSISTA (força do hábito), faz o cérebro pensar, questionar, refletir; as suas estruturas musicais são arranjos instrumentais bem elaborados e melodiosos, as letras contam histórias, desejos, sonhos; ao ouvi-lo, você deixa de ser objeto de consumo da grande mídia e passa a ser agente do seu ser e do seu pensar.
Assim, aceitei, decidi, resolvi e vou começar aqui e agora a falar sobre o ROCK PROGRESSISTA ou PROGRESSIVO (se vocês preferirem) feito na TERRA BRAZILIS!
Puxa, a terra do samba e do axé “bundinha” (acho que pode falar isso aqui!!!) tem músicos fazendo PROGRESSIVE ROCK?
Yes, nós temos sim, muitos músicos fazendo ROCK PROGRESSIVO, ops!, PROGRESSISTA (força do hábito) de excelente qualidade e de arranjos complexos, intrincados, porém, melodiosos, viajantes, ou como se dizia lá atrás nos longínquos anos 70 do século passado (puxa vida, agora me dei conta de que sou cidadão bi-centenário!!!!!!!), “um som cabeça, mora!!!”.
Pois bem, chega de firulas, vamos ao que interessa, OK!
Neste “post”, farei uma breve apresentação (por meio dos LINKS ABAIXO) de algumas bandas que começaram lá atrás nos longínquos anos 70 do século passado (de novo!!!!) a fazerem (algumas ainda estão na ativa nesta final de segunda década do século XXI) um PROGRESSIVE ROCK de qualidade na TERRA BRAZILIS.
Inicialmente destacaremos cabalisticamente 07 bandas: O TERÇO, CASA DAS MÁQUINAS, O SOM NOSSO DE CADA DIA, TERRENO BALDIO, MOTO PERPÉTUO, MODULO 1000 e RECORDANDO O VALE DAS MAÇÃS.
Como já dito, LONG LIVE ROCK'N'ROLL.
CURTAM AS PERFORMANCES DAS BANDAS PROGRESSISTAS ABAIXO, DEIXANDO O SEU COMENTÁRIO E LIKE!
O TERÇO (Na clássica suíte “1974” do terceiro da banda “Criaturas da Noite”, em 1974).
A banda sempre se manteve na ativa com várias formações, mas tendo sempre o guitarrista Sérgio Hinds em todas as formações.
CASA DAS MÁQUINAS (“Vale Verde”, música do segundo disco “Lar de Maravilhas”, 1975).
A banda acabou em 1978, porém em meados de 2007 voltou à ativa e continua, tendo o tecladista Mario Testoni em todas as formações.
O SOM NOSSO DE CADA DIA (Na clássica “Sinal da Paranoia”, do disco de estreia em 1974 “Snegs”).
A banda acabou em 1978, porém retornou aos palcos em diversas oportunidades e continua na ativa, tendo o baixista Pedro Baldanza à frente. Neste vídeo, estão além de Pedrão, o saudoso Manito (teclados e flauta), da formação original.
TERRENO BALDIO (Na clássica “Grite” do primeiro disco “Terreno Baldio”, 1976).
A banda acabou em 1978, porém no ano 1993 voltou à ativa. No vídeo estão presentes da formação original João Kurk II nos vocais (falecido em 12.08.2017), Mozart Mello na guitarra, Roberto Lazzarini nos teclados, ainda da nova safra, Edson Ghilardi na bateria, Geraldo Vieira no baixo e Cássio Cassio Poletto no violino.
MOTO PERPÉTUO (Na música “Tres e Eu”, do primeiro e único disco “Moto Perpétuo”, 1974).
Infelizmente a banda acabou alguns meses depois em 1975 e não tem vídeo deles tocando, teve como tecladista e vocalista o famoso Guilherme Arantes (lançou-se em carreira solo bem sucedida em 1976), ainda tinha como músicos Egydio Conde - guitarra e voz, Diógenes Burani - percussão e voz, Gerson Tatini - baixo e voz e Claudio Lucci - violão, violoncelo, guitarra e vocal.
MODULO 1000 (Nas músicas "Turpe Est Sine Crine Caput" e "Não Fale Com Paredes", ambas, do primeiro e único disco “Não Fale com Paredes”, 1972).
A formação da banda era: Luiz Paulo Simas (órgão, piano e vocal), Eduardo Leal (baixo), Daniel Cardona Romani (guitarra e vocal, falecido em 25 de abril de 2015) e Candinho (bateria). No vídeo está presente apenas Daniel Romani da formação original.
RECORDANDO O VALE DAS MAÇÃS (Na música “As Crianças da Nova Floresta”, do primeiro e único disco “As Crianças da Nova Floresta”, 1978).
A banda faz o (re)lançamento, pela Progressive Rock, de "As Crianças da Nova Floresta" na versão em cd, contudo, é um álbum completamente novo com cinco faixas novas (instrumentais e em inglês), o qual acabou sendo chamado de “As Crianças da Nova Floresta II”. A formação original era: Fernando Pacheco - violão e guitarra, Ronaldo Mesquita – baixo, Fernando Motta – violão, Eliseu de Oliveira Filho – teclados, Moacir Amaral Filho – flauta, Luiz Aranha – violino, Lourenço Gotti – bateria.
Ao mais novo colunista meus parabéns, conhecedor e apaixonado pela boa música, fará a diferença em seus comentários ricos na diversidade de sons e valorizando o espaço rock'n'roll