A Ascensão e relevância das mulheres no imaginário do Heavy Metal Mundial.
- Giovanni L. Costa
- 9 de mar. de 2020
- 12 min de leitura
Atualizado: 12 de mar. de 2020
Ao longo da história do rock tivemos ilustres exemplos de mulheres que exploraram à exaustão a mais pura atitude rock’n roll: Janis Joplin, Joan Jett, Lita Ford, Ann Wilson, Debbie Harry, só para citar algumas.
No entanto, apesar dessas mulheres terem feito história no rock, no heavy metal nós temos um cenário diferente. No heavy metal encontramos aspectos mais lúdicos, sombrios, grotescos, temáticas que despertam a imaginação das pessoas. Do heavy metal melódico ao black metal, temos temas que inicialmente eram abordados apenas por homens: Guerras; Fatos Históricos; Mitologias; Morte; Ocultismo. Ao menos nas décadas de 70, 80 e 90. Porém, da metade dos anos 90 para cá, nos deparamos com um cenário mais inclusivo e diversificado, que contempla as mulheres no heavy metal.
Nessa coluna irei citar mulheres que são relevantes para a história do heavy metal mundial tanto quanto (e até mais que) os homens. Mulheres que buscaram encontrar um meio para se expressarem, seja pela guitarra elétrica, pela voz gutural, pelo canto lírico, que exploraram através de palavras, drives de distorção, o quanto elas agregam valor ao heavy metal, construindo novos laços entre as jovens meninas adolescentes até as mais maduras adultas que possuem heroínas para se inspirarem. A lista contempla mulheres metaleiras dos mais variados países.
Nita Strauss (Estados Unidos)
Strauss é uma verdadeira heroína (e virtuosa) da guitarra elétrica. Cresceu ouvindo os duetos de solo da dupla Adrian Smith & Dave Murray do Iron Maiden, além de ter estudado as mais variadas técnicas de Steve Vai. Encontrou na guitarra elétrica a sua melhor forma de expressão. Apaixonada por Heavy Metal, Nita Strauss fez parte da banda The Iron Maidens, banda cover do Iron Maiden por mulheres.

Posteriormente, ela foi chamada para ser guitarrista oficial da banda de Alice Cooper, tendo lançado com ele o primoroso Paranormal (2017). Já lançou um excelente álbum solo (Controlled Chaos, 2018) e foi a primeira a mulher a ter uma guitarra signature da Ibanez (Ibanez Jiva10), além de captadores signature da Dimarzio. Nita Strauss é reconhecida por ser uma shredder com uma avassaladora técnica e presença de palco, que acaba inspirando meninas a aprenderem a tocar guitarra elétrica.
Em 2020 a revista Guitar World elegeu os 20 maiores guitarristas da década, e a Sra. Nita Strauss encontra-se na Quarta Posição, ao lado de Joe Bonamassa e Gary Clark Jr.
“Longe de dizer que alguém pode superar Alice Cooper no próprio palco, mas a lenda do rock pode ter encontrado seu par em Nita Strauss, cuja capacidade de rasgar o braço da guitarra é comparável apenas ao seu talento - ela é o The Flash, em todos os sentidos da palavra.” (Guitar World, 2020)
Angela Gossow (Alemanha)
Angela, por um lado, é uma competente jornalista alemã, por outro, é uma excelente instrutora de canto gutural voltado para o death metal, além de ser ex vocalista da banda sueca de death metal melódico Arch Enemy. Com uma impressionante desenvoltura de palco, Angela Gossow simboliza a rebeldia; a anarquia.

Angela é vegana, defensora dos direitos dos animais e ativista política, que buscou no heavy metal toda força que precisava para levar ao limite máximo os seus discursos ateístas e progressistas. Acabou se tornando o símbolo da rebeldia feminina, que inspirou muitas mulheres a começarem a ouvir heavy metal, mais especificamente o extremo, e a cantarem gutural. Gossow possui uma tremenda relevância para a história do heavy metal e do death metal melódico mundial, sendo uma das expoentes do estilo.
Além de vocalista, ela também foi co autora de diversos clássicos do Arch Enemy ao lado Michael Amott, tendo lançado com a banda cinco álbuns de estúdio extremamente influentes. Suas influências vão de Jeff Walker do Carcass, David Vincent do Morbid Angel, Tom Araya do Slayer ao Rob Halford do Judas Priest. A força da sua voz é impressionante, e bate de frente com qualquer outro vocalista do estilo, como Shagrath (Dimmu Borgir); Nergal (Behemoth); Dani Filth (Cradle of Filth).
Alissa White-Gluz (Canadá)
Alissa White é uma canadense e atual vocalista da banda sueca de Death Metal Melódico Arch Enemy, substituta de Angela Gossow, e até indicado por ela, além de ser ex vocalista da banda de Metalcore The Agonist. White também é vegana, possui um estilo de vida straight edge lifestyle (subgênero do hardcore punk surgido nos anos 80, que consiste na total abstinência de drogas e álcool). Também é esposa do lendário guitarrista Doyle Von Frankenstein, que fez história tocando numa das bandas Punks mais influentes de todos os tempos: Misfits.

Com uma incrível e poderosa voz, ela faz uso do seu posicionamento político para melhor se comunicar com os metalheads. Gritos rasgados, guturais, com inúmeros drivers, são emitidos de sua voz, tão forte quanto as causas que defende: O Direito dos Animais; O lado ruim das Religiões; O Meio Ambiente. Gravou com o Arch Enemy dois álbuns de estúdio (War Eternal, 2014); Will to Power (2017). Um registro ao vivo (As the Pages Burn, 2017) e um disco cover (Covered in Blood, 2019).
Além de gutural, Alissa White também faz uso do estilo lírico para cantar. O lírico dela pode ser ouvido na música Reason to Believe, do Arch Enemy, de 2017, e nas músicas do The Agonist. Alicia também é compositora, e co escreveu boa parte das faixas dos dois discos em que participou com o Arch Enemy.
Fernanda Lira (Brasil)
Fernanda Lira é a atual baixista e vocalista da banda de Death/ Thrash metal brasileira Nervosa. Além de ter um carisma diferenciado, Fernanda é uma excelente instrumentista e compositora. Ela é a voz e a força daquelas que ainda não tiveram voz no Brasil com tanta ênfase: A Mulheres Headbangers e Metalheads.

Na prática, Fernanda Lira faz no Brasil o que Angela Gossow e Alissa White fazem e fizeram na Europa. Com uma voz gutural de rasgar os tímpanos, Fernanda Lira faz uso de sua brutalidade vocal para se expressar, em forma de arte, o que acredita, o que defende, e isso ela faz com maestria.
Ao lado de outras duas guerreiras de batalha gravou com a banda Nervosa três excelentes discos de estúdio: Downfall of Mankind, 2018; Agony, 2016; e Victin of Yourself, 2014. Sua obra transita entre o Thrash Metal; Death Metal e Speed Metal.
Em 2019 a banda Nervosa foi uma das atrações no dia do Metal do Rock in Rio, ao lado de Torture Squad, Sepultura, Helloween, Iron Maiden e Scorpions. Em 2019 fez parte de um projeto de um cover da música Nothing to say, do Angra, ao lado de outros músicos do Project46, Torture Squad e Bruno Sutter. Fernanda divide os vocais com Mayara Puertas do Torture Squad.
May Undead (Brasil)
May Undead (Mayara Puertas) é a atual vocalista da banda de death metal Torture Squad. Ela domina tanto o canto lírico quanto o gutural, no entanto, o gutural é o seu cartão de visitas principal. May Puertas, além de ser vocalista da banda, também é professora de canto gutural.

Com uma técnica que faz os ouvidos doerem até dos que estão mais acostumados com o metal extremo, May Undead é, ao lado de Fernanda Lira do Nervosa, as duas vozes femininas mais relevantes do metal Brasileiro.
Ao lado dos companheiros do Torture Squad, gravou dois registros de estúdio: Return of Evil, 2016; Far Beyond Existance, 2017. Ao lado do Nervosa, foi uma das atrações do Palco Sunset do Rock in Rio, edição 2019
Tarja Turunen (Finlândia)
Tarja Turunen é uma excelente cantora lírica que busca mesclar opera, música clássica e heavy metal. Marcou sua história no Heavy Metal Sinfônico sendo vocalista da banda Finlandesa Nightwish, tendo gravado cinco discos excelentes e influentes álbuns de estúdio com a banda, além de um ao vivo.

Tarja também é uma excelente compositora, que lançou diversos álbuns solos de incrível qualidade, já tendo gravado diversos registros ao vivo ao longo da sua carreira. É uma das cantoras mais bem sucedidas e famosas da Finlândia, já tendo participado do The Voice como jurada, além de ser uma das maiores referências do heavy metal melódico do mundo. Já participou de discos e registros ao vivo do Angra, além de ter marcado presença em muitas obras de outras bandas do Metal Sinfônico.
Tarja Turunen possui uma excelente discografia solo. Seu estilo transita entre o Metal Sinfônico característico que a fez ficar famosa, ao mais puro metal industrial, em termos de elementos. Abrange também covers do Muse; Alice Cooper e Whitesnake, além de releituras de músicas do Slipknot (Vermillion) e Metallica (Nothing Else Matters).
Floor Jansen (Holanda)
Floor Jansen é uma daquelas cantoras que impressionam pela sua potência vocal, presença de palco e carisma. Fez história com a lendária banda de metal sinfônico After Forever; com o Revamp; e atualmente ocupa o posto de atual vocalista da banda finlandesa Nightwish.

Com o After Forever, gravou cinco álbuns de estúdio que transitam entre o power metal & melódico e sinfônico, além de poderosos duetos com o guitarrista Sander Gommans. Co escreveu a maioria das músicas e influenciou muitas bandas que viriam a surgir depois.
Com o Revamp gravou dois grandes álbuns que exploram o seu lado mais agressivo e pesado que o After Forever. Um som que mescla o melódico, speed metal e um pouco de metalcore.
Com o Nightwish, foi uma ótima surpresa com as excelentes releituras das músicas de Tarja Turunen (principalmente Ghost Love Score). Gravou o ótimo Endless forms most beautiful de 2015, obra que possui uma das melhores músicas da banda: The Greatest Show on Earth, e também um dos maiores clássicos do metal sinfônico de todos os tempos.
Floor Jansen, além do trabalho com as três bandas, também é uma tremenda estudiosa de música. É uma soprano treinada, que domina tanto o canto lírico quanto o gutural. Estudou em diversos conservatórias de música; de ópera e de música clássica, além de também ter estudado teatro musical.
Possui seu próprio curso de canto que chama Wanna Be a Star?. Atualmente, é uma das cantoras de heavy metal mais bem sucedidas da história do metal, ao lado de Tarja Turunen.
Amanda Somerville (Estados Unidos)
Somerville é uma excelente cantora norte americana que se tornou famosa pelas suas contribuições com as bandas de heavy metal melódico da Europa, especificamente as alemãs, suecas e holandesas, como Edguy; Avanstasia; After Forever; Epica; e até mesmo na carreira solo do nosso maestro André Matos.

Um dos trabalhos mais conhecidos da cantora é o projeto Kiske & Somerville, no qual trabalhou como compositora e principal vocalista ao lado de Michael Kiske, atual vocalista do Helloween.
Com um incrível alcance vocal, um estilo que vai da música clássica ao soul, Somerville impressiona as pessoas de todos os gostos musicais. É um representante do estilo melódico. E representa com maestria a veia neoclássica do heavy metal.
Veja e ouça a seguir um vídeo promocional do seu álbum Windows, com a ilustre participação do nosso maestro brasileiro André Matos, gravado na Alemanha, em 2008.
Um dos trabalhos mais impressionantes de Somerville se chama Aina. Um ópera metal que busca sintetizar os sons mais sinfônicos possíveis, com os mais poderosos riffs de guitarras. Clássico do Metal Progressivo, Aina foi um projeto cuja única obra lançado em 2003 tem o Sasha Paeth, conhecido por seu trabalho como produtor de discos do Shaman; Robert Hunecke-Rizzo e Michael Miro Rodemberg, que são músicos provenientes das bandas Rhapsody; Avanstasia; Kamelot e Luca Turilli.
Lzzy Hale (Estados Unidos)
Lzzy Hale (ou Elizabeth Hale) é uma cantora, guitarrista e compositora norte americana, atualmente guitarrista base e vocalista da banda Halestorm.

Lzzy Hales foi uma das fundadores da banda de Hard’n Heavy Halestorm. Já gravou quatro excelentes álbuns de estúdio, principalmente o último (Vicious, 2018). Seu estilo vocal é um cruzamento entre Lita Ford; Joan Jett e Pat Benatar, mas com anabolizantes. Um estilo em que em momentos lembra os drives encorpados de Phil Anselmo, já em outros possui a doçura melódica da voz de Ann Wilson. Já suas influências guitarrísticas vão de Ace Frehley, Dimebag Darrel e James Hetfield. Ela faz um som que transita entre o Hard Rock oitentista ao Heavy Metal, com influências mais contemporâneas e afinações Drop-D.
Lzzy Hale também porta uma guitarra Signature da Gibson, modelo Explorer, sendo ao lado da Nita Strauss, uma das poucas mulheres que possuem um modelo próprio de guitarra Signature. É uma excelente vocalista, letrista e guitarrista base.
Além da carreira com o Halestorm, Lzzy Hale fez inúmeras contribuições artísticas com outros veteranos do rock e do heavy metal, à exemplo do Stone Sour; Dream Theater; Evanescence; Lindsey Stirling; Myles Kennedy; Adrenaline Mob; Black Stone Cherry.
O Halestorm foi a última banda a dividir o palco o lendário Ronnie James Dio, quando teve oportunidade de abrir o show da turnê Heaven and Hell no Atlantic House's House of Blues, em 2009. Além disso, Lzzy Hale também participou de um projeto tributo ao Dio.
Hoje é tida como uma força do hard rock e heavy metal mundial. Com a sua postura de palco explosiva, Lzzy Hale constrói laços que permeiam as mais novas headbangers da última década. Tendo uma excelente obra discográfica para desfrutar, é uma guitarrista com a mais pura atitude rock’n roll.
Dani Nolden (Brasil)
Dani Nolden é a excelente cantora e vocalista da banda Shadowside. Seu estilo e influências musicais transitam entre Bruce Dickinson; Ronnie James Dio; Rob Halford e Michael Kiske.

Com o Shadowside, gravou quatro álbuns de estúdios de ótima qualidade, além de ter aberto shows do Iron Maiden; Nightiwsh; Helloween; Primal Fear e Shaman, a banda alcançou um sucesso internacional de imediato, e hoje é uma das maiores bandas de metal da América Latina e do Brasil, ao lado do Angra, Sepultura, Project46, Hibria; Korzus; Krisium; Nervosa; Torture Squad e Noturnall.
Minniva (Noruega)
Aqui, vamos falar de uma Youtuber, que é a poderosíssima cantora lírica Minniva. Com uma voz apropriada para cantar das mais suaves canções dos desenhos da Disney, ela também é capaz de soltar os agudos mais altos e potentes que as músicas do Helloween exige.

Seu canal é voltado para covers de diversas canções de metal melódico, sinfônico, dentre outros estilos e versões metal de músicas pop de sucesso. Seu alcance é incrível, e ainda que ela não seja vocalista de uma banda famosa como as outras dessa lista, o seu trabalho vale a pena ser conferido por todos, e apreciado com atenção. De um jeito ou de outro, ela acaba levando muitas mulheres para o metal.
Sua obra encontra-se presente tanto no Youtube quanto nos serviços de streaming disponíveis: Spotify e Deezer. Seu repertório possui releituras do Nightwish, Helloween, Within Temptation; Epica; Europe; Dragon Force; Skid Row; Tarja Turunen; Cindy Lauper, dentre outros artistas do pop, do rock, e do heavy metal.
Cristina Scabbia (Itália)
A Italiana Cristina Scabbia é a vocalista da excelente banda italiana de metal com influências góticas Lacuna Coil. Na banda, ela divide os vocais com Adreas Ferro. Possui uma poderosa voz capaz de alcançar os tons mais agudos e construir as mais belas harmonias, que contribuem para os duetos que ela faz com Andreas.

Scabbia lançou com o Lacuna Coil nove álbuns de estúdio. Suas influências musicais perpassam pelo gótico, Metalcore e Industrial. Possui nítidas influências de R.E.M; Depeche Mode; Paradise Lost e Type O Negative. Cristina Scabbia é uma das cantoras mais bem sucedidas do metal do mundo, ao lado de Tarja Turunen, Floor Jansen, Alissa White-Gluz e Lzzy Hale.
Ao longo dos anos a cantora se tornou colunista da revista Rock Revolver. A obra de Scabbia é extensa, complexa e interessante, e precisa ser ouvida com total precisão e imersão. Não são músicas para todos os momentos, são canções para serem ouvidos com calma.
Babymetal (Japão)
Embora a banda seja motivo de piada para alguns, todos devemos parar para ouvir e absorver a incrível qualidade sonora que essa banda japonesa nos traz. Temos aqui um cruzamento entre o heavy metal tradicional que já conhecemos, cuja influência de bandas como X-Japan e Loudness são perceptíveis, quanto a imersão de elementos provenientes da cultura pop japonesa. Se por um lado, temos riffs pesados no melhor estilo Pantera, por outro, temos sons que nos remetem à animadoras de torcida de times esportivos e abertures de animes.

Babymetal se trata das meninas: Su Metal; Moametal. O conceito da banda gira em torno do J-Pop e do Heavy Metal. A banda se define como Kawaii Metal. Elementos sinfônicos são assimilados na obra das meninas nipônicas, que flertam com diversos subgêneros do metal: Death Metal; Power Metal e Heavy Metal tradicional.
A banda já fez registro de três álbuns de estúdio, são eles: BabyMetal (2014); Metal Resistance (2016); e Metal Galaxy (2019). Estamos tentando estabelecer diversão e agressividade em um novo gênero musical. (Babymetal —Su-metal, entrevista ao portal Kawaii girl Japan.)
Babymetal se tornou ao longo dos anos um dos maiores artistas revelação da década, e fez história ao apresentar o heavy metal para as crianças e adolescentes do mundo inteiro.
Menções Honrosas
Sharon Den Adel/ Within Temptation (Holanda)
Também devemos levar em consideração Sharon Den Adel, uma excelente cantora, líder da banda Within Temptation, que fez história na Holanda e no mundo com a excelente obra Ice Queen, e posteriormente com o excelente disco The Unforgiven.
Anette Olzon/ The Dark Element/ Ex Nightwish.
Outra que merece uma menção honrosa é Anette Olzon, cuja tarefa quase impossível de substituir Tarja Turunen do Nightwish foi executada com total maestria, ainda que seja uma cantora extremamente subestimada. No entanto, seu trabalho no The Dark Element está para provar o quanto o seu trabalho possui qualidade e deve ser aplaudido, e até melhor do que sua fase no Nightwish.
Mia Coldheart/ Crucified Barbara (Suécia)
Também não podemos esquecer das meninas do Crucified Barbara, que levaram o conceito do rock and roll ao limite, em um power trio brutal, pesado, com uma veia oitentista, ao mesmo tempo contemporânea.
Considerações Finais
Descobrimos que não existe uma categoria específica de “bandas de metal com vocal feminino” e sim bandas com qualidade incrível que são primorosas e relevantes para a história do heavy metal mundial, capazes de figurarem em listas das mais variadas sobre "as melhores bandas de death metal do mundo" ou "melhores bandas de metal sinfônico do mundo", ou até mesmo "melhores bandas de metal de todos os tempos". Aliás, todos nós temos nossos heróis da música, e o heavy metal, assim como nenhum outro estilo, pode ser estereotipado e associado apenas aos homens.
O Heavy Metal é um estilo de música global, que em cada parte do mundo, da América ao continente Asiático, possui algum headbanger. Aqui, citamos mulheres em países diversos. Cada uma possui sua originalidade, característica e autenticidade. No final das contas, todas repassam a mensagem que o heavy metal permite repassar, além de unir as pessoas para curtir música pesada.
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